SISTEMA DE ÁGUA

Histórico do Abastecimento e do Tratamento da Água de Colina

O abastecimento de água de Colina é composto por 17 (dezessete) Poços Profundos, sendo a captação subterrânea, com uma extensão da rede de água de 155,33 km e uma média de consumo de 200 litros/habitante/dia.

Observo que, os 17 Poços são semi-artesianos, sendo localizados um (1) na COHAB 1, COHAB 2, na Av. Dr. Manoel P. Fernandes, na Av. Cel. Antenor J. Franco, no Parque Débora Paro, no Patrimônio, no Jardim Nova Colina, no Grêmio, no Jardim Taninha, no Parque Morumbi, no Nosso Teto, no Jd. Moleiro e no Pólo Industrial Felipe Sanches. E dois Poços no Recinto Municipal (Recinto 1 e 2) e na Vila Hípica (1 e 2).

A vazão total de água dos 17 Poços é de 476 m3/h, isso na época das chuvas. Nós temos ainda 17 Reservatórios para armazenar água, sendo que, a sua capacidade varia entre 70 m3 a 600 m3, num total de 3.046 m3. E ainda existem 10 UTAS (unidade de tratamento de água).

O tratamento da água da cidade é o mais simples, que consiste na desinfecção prévia da água e na fluoretação, antes dela entrar para a tubulação e distribuição.
Com isso, garante a eliminação de bactérias que possam estar presentes na água, nas tubulações e mesmo nas caixas de água. Nós contamos com 100% de água encanada e tratada.

A desinfecção é feita pela aplicação de Hipoclorito de Sódio (cloro), em doses adequadas, ou seja, de 0,5 a 1,5 mg/l através de bombas dosadoras e controlada de hora em hora, pelos operadores, através de um aparelho de nome comparador. A adição do cloro serve para eliminar bactérias e vírus, sem afetar a saúde humana ou animal.

O Flúor é adicionado na água para prevenir as cáries. A flúoretação da água começou parcialmente em 2006 (30%) e em 2009 toda cidade passou a ser beneficiada com a adição de flúor na água (100%). A dosagem de flúor é feita com a adição de Ácido Flúorssilícico (Flúor) através de bombas dosadoras, sendo a dosagem ideal de 0,6 a 0,8 mg/l na água de toda cidade. O flúor é analisado todo o dia através do aparelho chamado Flúorimetro.

Nós contamos ainda com um laboratório onde são feitas análises de pH, Cor, Turbidez e Flúor uma vez ao dia, Bacteriológica duas vezes na semana e Bactéria Heterotrófica duas vezes ao mês na água de toda a cidade. São realizadas também análises semestrais por laboratório terceirizado para cumprir a Portaria de Consolidação nº 5 de 28/09/17 do Ministério da Saúde, onde todos os órgãos responsáveis pela captação e distribuição de água são obrigados a cumprir.

Os três principais Córregos de Colina são: Córrego Ribeirão das Palmeiras, Córrego José Venâncio e Córrego do Retirinho, sendo suas nascentes, respectivamente, localizadas na Fazenda Monte Belo, no Parque Débora Paro e na Fazenda Baixadinha. Estas informações foram tiradas do Mapa do Município.

O que é um Poço Artesiano?
É uma obra de engenharia regida por norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que destina a captação de água em grande profundidade, que tecnicamente também é chamado de Poço Tubular. A palavra Artesiano tem sua origem na França, Artois ou Artesia, que significa: Fenômeno que a água do poço jorra ou eleva por si, para manter o equilíbrio do lençol subterrâneo. A palavra Semi-Artesiano é um termo popular usado para poço profundo em que a água não jorra, necessitando de ser bombeado para obtenção de um determinado volume de água.

A cidade de Colina pertence à Bacia Hidrográfica Baixo Pardo/Grande, sendo esta composta por 13 Municípios, Altair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia, Guaíra, Guaraci, Icem, Jaborandi, Morro Agudo, Orlândia, Terra Roxa e Viradouro. Os dois (2) principais Rios da região o Rio Pardo e o Rio Grande dão peixe, possuem arvores para protegê-lo, mas são poluídos por Esgoto doméstico, Industrial e lixo que a população joga. Sendo necessário que todos colaborem e tenham consciência da importância de preservar os rios e córregos.

O Mapa que segue anexo é referente aos principais Córregos, Ribeirão e Rio da Bacia Hidrográfica Baixo Pardo/Grande.

Este resumo foi elaborado e revisado pela Química responsável do SAAEC, Renata Paro.